Construções provisórias podem se tornar o futuro da Copa do Mundo

Overlays estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de construção.

É de conhecimento geral que os preparativos para a Copa do Mundo são iniciados com grande antecedência ao campeonato. Os países sede se preparam anos antes do evento para receber as seleções e torcidas do mundo todo. Dependendo de onde seja sediado o evento, podem ser construídos de 1 a 12 estádios pelo país.

Foto: Press FC

O tamanho da construção dos estádios depende da estrutura futebolística já inclusa no país. A maioria dos países investem milhões para depois ficarem com as arenas estagnadas sem utilidade. Por isso algumas estruturas recentes são desenvolvidas de maneira inteligente com que sejam desmontadas completamente ou parcialmente, fazendo a reutilização de alguns materiais.

Entre os 8 estádios construídos para o campeonato de 2022, o 974 é encontrado em Doha, na capital, contendo capacidade para 40 mil pessoas a arena é construída por 974 contêineres marítimos da cidade portuária e obtém esse nome como referência ao código de discagem internacional do Catar. Ele será o primeiro estádio da FIFA a ser totalmente desmontado após o campeonato. As autoridades dizem reutilizar os materiais ou para um novo estádio no local ou demais estruturas, sem deixar “elefantes-brancos” espalhados pelo país.

“Estivemos no Catar no ano passado visitando o 974 com nosso parceiro local, a Alutec, empresa responsável pela execução deste estádio. In loco é realmente um projeto brilhante, que ao mesmo tempo mistura materiais simples como containers, com um projeto arquitetônico arrojado”., afirma Tatiana Fasolari, diretora executiva da Fast Engenharia.

No Brasil, são duas as construções provisórias que foram utilizadas na Copa do Mundo de 2014. A Arena Corinthians foi ampliada a arquibancadas provisórias para capacitar todos os torcedores, que foram desmontadas completamente após o evento. Já a operação na Arena Fonte Nova foi realizada também para a Copa das Confederações centralizada em arquibancadas adicionais apenas no setor sul do estádio.

“Os overlays estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de construção. Esse tipo de solução, além de inteligente, é extremamente sustentável já que garante a reutilização de praticamente todo material, redução de custo na construção e principalmente na manutenção após o evento. O grande desafio deste modelo de negócio é contar com empresas capazes de executar estes projetos dentro dos prazos estipulados pelos comitês locais, que normalmente são extremamente curtos. A gestão e experiência da equipe é fundamental, afinal, não podemos atrasar nem um segundo sequer. O evento tem dia e hora para começar, não é possível a modificação da data de início.”

Presente em muitos cenários do esporte, a Fast Engenharia também foi responsável pelas construções de eventos como as Olimpíadas do Rio de 2016, GP Brasil de Fórmula 1 nos últimos 2 anos, e os Jogos Pan-Americanos de Lima no Peru em 2019.

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