Construção se contrai no Chile
07 August 2014
O Índice Mensal da Atividade da Construção no Chile de junho mostrou uma queda de 1% na atividade, segundo informou a Câmara Chilena da Construção. É a primeira contração na atividade naquele país desde dezembro de 2009.
Segundo o relatório da entidade, em maio, o crescimento em 12 meses havia sido de 1,1%, e em abril havia registrado 1,9%. Assim, o crescimento acumulado no primeiro semestre do ano chegou a 1,9%. O recente número negativo confirma as previsões feitas pela própria Câmara, que em junho havia revisado para baixo os prognósticos de crescimento do setor, que antes eram de 4% para o ano, a não mais de 1,1%.
De acordo com o presidente da CChC, Daniel Hurtado, “a desaceleração que estamos observando confirma a menor atividade que havíamos previsto, tanto na área de infraestrutura como na de moradia, em harmonia com a perda de dinamismo da economia em geral”.
O representante do setor pediu que “durante essa última etapa de tramitação da reforma tributária se assegure a geração de incentivos adequados para o investimento e a poupança. Em termos do setor de construção, vamos insistir que as moradias não podem ter o mesmo tratamento tributário que o de qualquer bem de consumo, pelo que a compra delas deveria estar isenta do pagamento de Imposto de Valor Agregado”. Segundo a CChC, as unidades habitacionais com preço menor ao equivalente a US$ 170 mil poderiam subir entre 8% e 13%, e um impacto maior seria sentido por aquelas que custam entre o equivalente a US$ 85 mil e US$ 105 mil.