Construção continua forte na América Central
30 June 2015
A América Central continua mantendo o dinamismo de sua indústria de construção, que em alguns casos se destaca neste ano como o motor de suas economias. São os casos, por exemplo, da Costa Rica e da Nicarágua.
Na Nicarágua, ainda que as obras do Grande Canal ainda estejam no começo, a atividade da construção mostra um crescimento impressionante. De acordo com o Índice Mensal de Atividade Econômica do país, a construção cresceu 40,5% interanuais em abril.
Da mesma maneira, o mês anterior mostrou uma cifra também impressionante. Em março, a construção nicaraguense registrou 32,5% de crescimento interanual. Ou seja, a aceleração do setor está provada pelos números.
Na Costa Rica, o cenário é interessante para a construção porque o setor cresce enquanto todo o restante da economia passa por um momento de contração. Há 14 meses a indústria de construção cresce no país.
Segundo o Índice Mensal de Atividade Econômica da Costa Rica, a construção teve crescimento de 6,6% interanuais em abril, repetindo o número interanual de março e confirmando a tendência iniciada em fevereiro de 2014, quando o crescimento foi de 1,9%.
Por sua vez, o Panamá se mantém como o país centro-americano que mãos investe em infraestrutura e outros projetos. O governo de Juan Carlos Varela convocou a imprensa local há dias para avaliar seu primeiro ano de gestão, e divulgou que sua administração licitou 320 projetos por um valor total próximo a US$ 4 bilhões.
O projeto mais importante em curso no Panamá é a linha 20 do metrô da capital, cuja licitação recentemente foi concluída e vencida pelo consórcio formado pela Odebrecht com a espanhola FCC, que ofereceu pela construção o preço de US$ 1,85 bilhão.
Na Guatemala, a construção deverá crescer no ano, mas a uma cifra menor do que no ano passado. Enquanto em 2014 o setor teve incremento de 5,3%, para 2015 a previsão é de 3,5%. A desaceleração, ainda que forte, não anula as perspectivas de crescimento. Naquele país, a câmara de construção vem reclamando da área ambiental do governo, que demora para aprovar licenças ambientais.