Construção civil: número de trabalhadores com carteira assinada é o maior em 8 anos

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8% no trimestre de abril a junho, queda de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de pessoas que possuem algum tipo de trabalho subiu para 98,9 milhões, de acordo com dados da PNAD Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A construção civil segue sendo destaque na geração de empregos do país. Em julho, o setor registrou a carteira de 25.423 pessoas, sendo o sétimo mês consecutivo de crescimento, segundo dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada totalizou 2,615 milhões, o maior índice em 8 anos.

O setor representa 6% do total de trabalhadores formais, mas no mês respondeu por 17,82% dos novos empregos criados, demonstrando a importância do setor para a economia nacional. Para Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlays da América Latina: “O resultado atual só é possível devido ao maior investimento do setor público na infraestrutura do país, que estimula a economia e eleva o número de contrações”.

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As cidades de São Paulo (3.595), Rio de Janeiro (1.232), Brasília (897), Fortaleza (778), Belo Horizonte (696) e Belém (693) foram as que mais criaram novas vagas no setor. No acumulado do ano, São Paulo foi o que mais gerou postos de trabalho (48.848), seguido de Minas Gerais (30.681), Rio de Janeiro (15.964), Paraná (11.700) e Santa Catarina (10.666).

O empenho do Governo Federal na reativação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem previsão de desembolsar R$ 240 bilhões em recursos públicos federais para os próximos quatro anos, devolvendo o otimismo dos empresários para o futuro e ampliando as vagas de emprego dentro da construção civil.

A especialista ressalta que o setor cresce em demanda e responsabilidade, conforme as necessidades da sociedade e do mercado, além de ser um ambiente de investimento econômico altíssimo, com grande representatividade na economia nacional.

“A construção civil mostrou resiliência nos últimos anos e segue apresentando uma recuperação vigorosa no setor de empregos. O seu crescimento oferece oportunidades para inúmeros profissionais que buscam recolocação no mercado de trabalho e contribui diretamente para o aprimoramento do país”, finaliza Fasolari.