Construção civil consome 75% dos recursos naturais existentes do planeta.

O assunto está cada vez mais discutido e ainda há muito o que se fazer.

Os resíduos reciclados têm a capacidade de substituir materiais virgens em diversas aplicações na construção civil, incluindo seu uso como agregados para concreto, pavimentação de estradas e preenchimento de áreas. Foto: Portal Renova

O setor da construção civil consome de maneira desenfreada os recursos naturais, os quais não podem ser reproduzidos pelo homem, uma vez que são resultados de fenômenos naturais. Sua renovação ocorre ao longo de intervalos de tempo geológico significativamente longos, e em caso de esgotamento, tornam-se irrecuperáveis. Portanto, é crucial adotar soluções que atendam às necessidades presentes sem comprometer as demandas futuras.

Atenção aos detalhes

O armazenamento e a segregação adequados desses resíduos também demandam total atenção por parte dos responsáveis pela gestão. No momento da armazenagem, é fundamental proteger e separar os resíduos recicláveis conforme suas características, evitando assim riscos de contaminação e acidentes, assegurando uma destinação apropriada.

Além disso, para realizar o armazenamento adequado visando a utilização de materiais reciclados na construção civil, é necessário observar as legislações ambientais para prevenir sanções. Os resíduos recicláveis devem ser armazenados em áreas exclusivas para essa finalidade, contando com cobertura e piso impermeável, devidamente identificadas.

Os materiais de Classe I devem seguir as normativas da NBR 12.235:1992, enquanto os resíduos de Classe II devem ser armazenados conforme especificado pela NBR 11.174:1990.

A caçamba estacionária figura como um dos equipamentos mais indicados para a coleta de resíduos da construção civil, assim como o compactador, amplamente utilizado para prensar os materiais e reduzir o volume.

Em relação ao descarte adequado para cada tipo de resíduo, isso deve ser determinado conforme as normativas e regulamentações locais pertinentes.

Experiente no descarte de resíduos está a Ecotrans Ambiental.

Imagem: Ecotrans Ambiental.

A empresa, comprometida com o meio ambiente, se preocupa em manusear bem os elementos de descartes. Somos especialistas em coleta de resíduos de construção civil e temos um mecanismo totalmente criado para facilitar o transporte, descarte e remanejamento desses materiais.

A coleta de resíduos de construção civil feita pela Ecotrans Ambiental possibilita que os produtos sejam reutilizados, principalmente no pavimento de ruas, contenção de encostas e outras opções. Esses métodos fazem com que, além de preservar a natureza, as prefeituras e demais órgãos que reutilizam esses materiais, possam economizar.  

“Quando se pensa em obras, é quase impossível não vir a mente a quantidade de materiais quebrados ou que não serão mais utilizados que acabam sobrando no local, seja de uma reforma, ou de uma nova construção. Esses resíduos, infelizmente, acabam sendo descartados de maneira incorreta em terrenos baldios ou em aterros. A forma mais adequada de retirar os objetos é a coleta de resíduos de construção civil. Com isso, é possível destinar de maneira correta os indesejados restos de blocos, cimento, azulejo, entre outros.”, alega a companhia.

O Portal Resíduos Sólidos é outro que busca propagar conhecimento sobre o assunto.

Para a instituição, o descarte inadequado em áreas urbanas pode resultar em alagamentos ao obstruir o sistema de drenagem, além de se transformar em focos de vetores de doenças. Por outro lado, quando esses resíduos são depositados em áreas naturais, provocam desequilíbrios nos ecossistemas, prejudicando a fauna e a flora. A contaminação do solo e da água subterrânea também é uma preocupação, assim como a contribuição para o esgotamento dos recursos naturais ao descartar materiais que poderiam ser reciclados ou reutilizados.

Regulamentação dos resíduos da construção civil é uma parte importante da política ambiental brasileira. Foto: Portal Resíduos Sólidos

De acordo com o Portal, há se se fazer a seguinte distinção:

A classificação dos resíduos da construção civil no Brasil é regulamentada pela Resolução CONAMA 307/2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). De acordo com esta regulamentação, os resíduos são classificados em quatro categorias:

I – Classe A – são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

Exemplo de Resíduos da Construção Civil pertencentes à Classe A, ou seja, de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem:

II – Classe B – são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso;

III – Classe C – são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;

IV – Classe D – são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. Resíduos perigosos, como tintas, solventes, óleos, ou resíduos contaminados originados de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais, entre outros.

“Uma abordagem correta fomenta a sustentabilidade no setor da construção, promove a economia circular. Além disso, pode gerar economia para as empresas, que têm a oportunidade de reutilizar ou vender materiais reciclados. Por último, mas não menos importante, contribui para o cumprimento da legislação ambiental, evitando possíveis penalidades”, reitera Gleysson B. Machado, especialista em transformar problemas ambientais em negócios sustentáveis. Formado em Dip. Ing. Verfahrenstechnik (Eng. Química) pela Universidade de Ciências Aplicadas de Frankfurt/M na Alemanha com especialização e experiência em Tecnologias para geração de Energia e Engenharia Ambiental. 

Mesmo raciocínio possui o Grupo Renova. Com mais de 30 anos de experiência, grupo Renova possui equipamentos e instalações de última geração e é apta a oferecer aos seus clientes produtos e serviços com garantia de qualidade e procedência, possuindo atualmente a certificação ISO-14001.

A Renova Ambiental realiza o Gerenciamento Total de Resíduos Industriais (TWM Total Waste Management) dentro da própria planta industrial do cliente, seguindo os preceitos de Aterro Zero previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Este serviço é a solução mais adequada para o cliente que gera diversos tipos de resíduos, não sendo possível adotar apenas um tipo de tecnologia de destinação. Esse é o nosso diferencial.

Atualmente, a Renova Ambiental, pioneira em Gerenciamento Total de Resíduos Industriais no Brasil, desenvolve trabalhos dentro de refinarias, indústrias automobilísticas, químicas e de outros segmentos, em diversas regiões do país.

Ao reutilizar os resíduos em seus próprios processos produtivos, valoriza-se a Economia Circular e beneficia-se o resultado dos índices de sustentabilidade. Foto: AdobeStock

 O planejamento é orientado com a consolidação de relatórios gerenciais, rastreabilidade, gerações de resíduos, etc, subsidiando seus clientes a contribuir para a melhora de seus indicadores ESG (Environmental, Social and Corporate Governance).

“O tratamento e destinação adequados dados aos resíduos industriais têm ganhado, cada vez mais, destaque no mundo. Seja pelo avanço em direção à certificação ISO 14001 ou por conta do compromisso com a responsabilidade social. De qualquer forma, a questão da sustentabilidade é despertada nas empresas, assim como, a reflexão e conclusão de que elas podem e devem lucrar com quase tudo aquilo que simplesmente descartam.”, alega Alberto Kondor, gerente de produção.

Atualidade

Na contemporaneidade, resíduos de construção estão sendo reciclados e reutilizados da seguinte maneira:

  • Agregados Reciclados: Materiais como concreto, tijolos e outros elementos de alvenaria da Classe A podem ser triturados e empregados como agregados na fabricação de novo concreto ou como base para estradas e outros projetos de infraestrutura.
  • Reutilização Direta: Certos materiais, como portas, janelas ou vigas de madeira, podem ser diretamente reutilizados em novas construções ou reformas.
  • Reciclagem de Metais: Resíduos metálicos, como cobre, aço e alumínio, podem ser reciclados para a produção de novos produtos metálicos.
  • Reciclagem de Madeira: A madeira pode ser triturada e utilizada como cobertura do solo, composto orgânico, ou processada para a fabricação de painéis de aglomerado e outros produtos de madeira.
  • Recuperação de Solo: Alguns tipos de resíduos, como solo e pedras, podem ser empregados na recuperação de terrenos, aterros ou em projetos de paisagismo.
  • Produção de Energia: Determinados resíduos podem ser utilizados na produção de energia, por exemplo, através da incineração em usinas de recuperação de energia.
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