Construção brasileira se reorganiza politicamente
01 December 2015
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o mais industrializado do país, decidiu se somar aos esforços para recuperar o setor de construção nacional, abalado por um contexto extremamente negativo em 2015.
A Fiesp lançou na segunda-feira 30 de novembro uma Frente Parlamentar da Indústria da Construção, agregando no movimento 62 parlamentares federais e estaduais, além de 70 sindicatos e associações da construção brasileira.
A ideia é fazer gestões organizadas junto às esferas de governo para promover iniciativas que poderiam contribuir para reativar o setor. Entre elas, a promoção de parcerias público-privadas, redução de requisitos burocráticos, agilização de permissões e licenças e a promoção de tecnologias no setor de construção.
A persistente recessão do Brasil em 2015 afeta o setor. Calcula-se que o Brasil termine 2015 com uma contração econômica geral de até 3%, e que em 2016 nova recessão aconteça.
Os reflexos disso na construção se avolumam. Embora não haja ainda uma figura estatística das construtoras para o ano de 2015, outros participantes do segmento já preveem fortes quedas, como é o caso da indústria de máquinas, que deverá se contrair 57,8% em 2015.