Construção argentina cresce em setembro

10 November 2021

Argentina Indec

O Indicador Sintético de Atividade da Construção (ISAC) teve crescimento de 12,4% em setembro, ante igual mês de 2020. Para o acumulado dos nove meses de 2021, o índice mostra crescimento de 42,6% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme informado no último relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina.

No entanto, “o índice da série com ajuste sazonal mostra variação negativa de 2,2% em relação ao mês anterior e o índice da série do ciclo tendencial registra variação negativa de 0,8% em relação ao mês anterior”, diz o relatório.

Movimento de entrada de construção

Os dados de consumo aparente de materiais de construção durante o mês de setembro de 2021 mostram, em relação ao mesmo mês do ano anterior, crescimentos expressivos, com destaque para o concreto manufaturado, com aumento de 67,1%; seguido pelo restante dos insumos (inclui torneiras, tubos de aço sem costura e vidros para construção) (44,1%) e asfalto (36,8%). Por outro lado, as quedas foram observadas em cal (8,3%), gesso cartonado (8,2%) e tijolos (4,0%).

Se analisadas as variações do acumulado nos nove meses do ano como um todo em relação ao mesmo período do ano anterior, crescimentos de 110,1% em concreto, 107,4% em asfalto e 64,2% em granito e mosaicos calcários.

Área autorizada para construção

A área autorizada a construir pelos alvarás concedidos para a execução de obras privadas em folha de pagamento representativa de 60 municípios, registrou em agosto de 2021 um acréscimo de 60,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já no acumulado de oito meses o crescimento é de 79,1% frente a igual período do ano anterior.

Perspectivas para o período de outubro a dezembro de 2021

As expectativas para o restante do ano são favoráveis.

Segundo o Indec, os resultados obtidos pela pesquisa qualitativa da construção, realizada com grandes empresas do setor, mostram expectativas favoráveis ​​para o período de outubro a dezembro de 2021, tanto para obras privadas quanto para obras públicas. “Com efeito, 60,4% das empresas que realizam principalmente obras privadas prevêem que o nível de atividade do setor não se alterará nos próximos três meses, enquanto 29,3% estimam que aumentará e 10,3% que diminuirá.

As empresas que estimam elevação do nível de atividade nos próximos três meses atribuem-no fundamentalmente aos novos planos de obras (29,4%), ao crescimento da atividade econômica (23,5%) e à retomada das obras públicas (23,5%), entre outros fatores. Já, entre as empresas que se dedicam principalmente às obras públicas, 52,1% acreditam que o nível de atividade não mudará no último trimestre, enquanto 41,1% acreditam que aumentará e 6,8%, apontam queda.

Os que estimam crescimento o atribuem aos novos planos de obras (30,6%), à retomada das obras (27,2%) e ao crescimento da atividade econômica (22,8%), entre outros fatores.

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