Construção resiste a mudanças em financiamento
25 July 2019
Com a grande restrição orçamentária vivida tanto pelo setor público como pelo privado no Brasil, a indústria da construção resistiu a um novo ataque à sua principal fonte de financiamento para o mercado de edificações imobiliárias esta semana.
O governo federal havia anunciado a disposição de liberar a retirada dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), numa tentativa de mobilizar consumo das famílias a partir da obtenção de uma renda extra. Críticos, contudo, apontavam que como grau de endividamento do consumidor ainda muito elevado, o dinheiro poderia não ter este efeito.
Se a regra do governo passasse, ficariam esvaziados os poucos recursos com que ainda conta a construção residencial no Brasil para continuar ativa.
Com a pressão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o governo mudou sua política e anunciou o limite de retirada do FGTS de R$ 500 por ano por trabalhador.
Assim se mantiveram os recursos necessários para continuar mantendo algum nível de atividade na construção imobiliária brasileira. O mercado imobiliário é o que previne que a construção se paralise por completo, dado que o investimento em infraestrutura hoje é praticamente inexistente.