Construções ‘impressionantes’

COBOD International, uma empresa de impressão 3D de construção com sede na Dinamarca, fabricou as impressoras que foram usadas para construir os primeiros edifícios de até três andares na Europa. Recentemente, a COBOD também entrou no mercado norte-americano, onde por meio de uma parceria com a Printed Farms, da Flórida, conseguiu expandir ainda mais sua presença naquele mercado norte-americano.

Isso, em parte, devido à falta de moradias acessíveis no país. Situação que agora será replicada em Phoenix, Arizona.

O déficit habitacional fez com que a Habitat for Humanity fizesse algo a respeito, procurando por esse tipo de soluções que possam ser replicadas em grande escala com menos custos no futuro. Embora isso resulte da falta de moradias populares, pode muito bem ser uma tendência para outros tipos de estruturas no futuro.

Esta experiência americana em Phoenix será uma casa de 160 metros quadrados e poderá estar habitável em setembro. Em outras palavras, as entradas para construir esta casa virão da impressora 3D modular BOD2 da empresa dinamarquesa. Para levar a cabo esta iniciativa, Habitat for Humanity trabalhou em conjunto com a PERI, que possui uma vasta experiência na construção de edifícios na Europa com impressoras do mesmo fabricante. “Em 2020, a PERI realizou a primeira casa impressa em 3D na Alemanha com uma impressora COBOD BOD2, seguida logo em seguida pelo maior prédio de apartamentos impresso em 3D na Europa até hoje. O projeto de impressão 3D em Tempe agora continua esta história de sucesso nos Estados Unidos ”, disse Thomas Imbacher, CEO de Inovação e Marketing do Grupo PERI.

Convém lembrar que o trabalho da impressora BOD2 se soma às obras do primeiro prédio impresso em 3D na Flórida em janeiro deste 2021. A esse respeito, Henrik Lund-Nielsen, fundador e CEO da COBOD, disse que “nossa tecnologia de construção 3D e nossas impressoras têm tido um enorme sucesso na Europa, África, Oriente Médio e Ásia. Estamos muito satisfeitos que nossas impressoras estejam começando a entrar no mercado de construção dos Estados Unidos com mais força. “ Talvez seja apenas uma questão de tempo para replicar essa tendência na América Latina.