Concretando na Bolívia

14 June 2016

Una inversión brasileña en Bolivia conecta grandes nombres de la industria, generando progreso en el

Una inversión brasileña en Bolivia conecta grandes nombres de la industria, generando progreso en el país.

Esta poderia uma crónica de como a colaboração corporativa e a transferência de tecnologias, fruto de investimentos para além das fronteiras nacionais, pode gerar progresso econômico e desenvolvimento social.

O projeto em questão é a construção na Bolívia de uma nova usina de produção de cimento da Votorantim, a maior do ramo no Brasil. O serviço foi encarregado a um conhecido grupo de construção industrial, também brasileiro, o Grupo Construtor CMP Projetos e Edificações, que é especializado em montagens industriais de diversos setores, como cimento, mineração, celulose, metalmecânica e outros.

A obra se iniciou em maio de 2015, e em março deste ano já apresentava 70% de avanço. Para não atrasar o progresso do projeto de construção da fábrica, o provimento de concreto não podia depender de fontes distantes ou instáveis. A decisão do grupo CMP era clara: se necessitava a instalação de uma planta de produção de concreto portátil.

Com este objetivo em mente, surgia um novo elemento na equação, referente ao tipo de unidade de produção a escolher. Uma alternativa era o uso de uma planta móvel, “mas essa não era uma solução completa, não tínhamos os silos de armazenamento de cimento, e nem as correias transportadoras, o que prejudicava todo o processo definido na construção da usina”, conta Ricardo Martins, gerente de obras da construtora CMP.

Mas uma empresa estruturada para certo modelo de projeto como a construção industrial está sempre preparada para estas decisões.

Ator decisivo

O executivo da divisão de concreto da CMP, Sílvio Costa, propôs a fabricante de máquinas de produção de concreto RCO, que como se sabe, também é brasileira.

A CMP escolheu levar à Bolívia a usina dosadora CDR 60, equipamento com capacidade de 60 metros cúbicos por hora. Além disso, a RCO customizou a usina com um sistema de automação e armazenamento de cimento e agregados em silos.

A configuração de uma usina móvel exigia seis trabalhadores adicionais para abastecer o cimento, e outros dois para abastecer com agregados. Porém, com a dosadora CDR 60, o equipamento assimilou todo esse trabalho. “Passamos a produzir o suficiente para encher uma betoneira a cada 12 minutos”, diz o gerente de obras da CMP. Nos momentos de máxima produção, a usina dosadora da RCO chegou a produzir 350 metros cúbicos de concreto por dia de trabalho.

Finalmente, está mais próximo o dia em que a Votorantim poderia adicionar uma nova fábrica de cimento ao seu portfólio latino-americano. Com isso, se abre ao grupo CMP uma nova frente de negócios, o abastecimento de concreto in loco quando seus clientes necessitarem.

Para a RCO, trata-se de um novo passo em seu firme caminho rumo à internacionalização, que até hoje já cumpriu etapas fundamentais como, por exemplo, sua participação na CONEXPO Latin America, em Santiago do Chile, em 2015.

Mas os principais beneficiados com esta colaboração internacional são as empresas e cidadãos bolivianos, que com uma crescente e produtiva integração comercial com o país vizinho, recebem estes importantes investimentos. Neste caso, um investimento que incrementará sua oferta interna de cimento a preços nacionais, que vai trazer a sua indústria da construção mais insumos fornecidos com menores prazos. Um investimento que, além disso, gerará trabalho e desenvolvimento econômico.

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