Começam as obras na Linha 7 do Metrô de Santiago

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, liderou a cerimônia. (Foto: site do Metrô)

Na semana passada, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, juntamente com o presidente do Metrô, Louis de Grange, deram início às obras da futura Linha 7, que unirá os municípios de Renca e Vitacura em apenas 37 minutos.

O início das obras da fábrica de aduelas marca o início das principais obras civis deste projeto. A nova rota, com 26 quilômetros de extensão e 19 estações, passará por sete distritos da capital chilena (Renca, Cerro Navia, Quinta Normal, Santiago, Providencia, Vitacura e Las Condes), três dos quais são incorporados pela primeira vez a rede (Renca, Cerro Navia e Vitacura). Este megaprojeto envolve um investimento de cerca de US$ 2.528 milhões e beneficiará cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Planta de aduelas

A planta do segmento inicia as obras da futura linha. (Foto: site do Metrô)

 A linha 7 terá aduelas (revestimentos pré-fabricados de concreto que garantem a sustentação dos túneis por onde os trens circularão) com arco de 4,4 metros de comprimento, 1,7 metros de largura e 32 centímetros de espessura, e cada um terá um comprimento aproximado peso de 2,5 toneladas.

 As aduelas são instaladas através de uma tuneladora, que será utilizada pela primeira vez na execução dos túneis do Metrô de Santiago. Esta máquina escava uma seção circular completa de uma única frente, garantindo a sustentação do túnel colocando as aduelas à medida que avança. A tuneladora instala um anel formado por sete aduelas de cada vez. Em média, espera-se poder avançar de 15 a 17 metros por dia com a tuneladora. Isso implica fabricar uma média de 70 aduelas por dia. A Metro estima que as primeiras aduelas comecem a ser produzidas no primeiro semestre do próximo ano e a empresa estima que será necessário fabricar 26 mil unidades que serão instaladas entre 2023 e 2024.