Colômbia: construção de escritórios e depósitos em alta
By Cristián Peters20 July 2011
As perspectivas do setor construção para 2011 são bastante favoráveis na Colômbia. Tanto a moradia como os destinos não habitacionais mostram uma dinâmica positiva, fato que dá margem a previsões de crescimento próximas a 6% no PIB do setor para o presente exercício.
Segundo dados da Câmara Colombiana da Construção (Camacol), a área autorizada alcançou nos últimos 12 meses o maior resultado de sua história, com um crescimento de 45%.
A demanda por imóveis não residenciais está dando um grande impulso. A Pesquisa de Demanda realizada pela Camacol Bogotá e Cundinamarca mostrou que para este ano está previsto um incremento de 14% na demanda de imóveis para escritórios, alcançando os 267 mil m², cifra próxima aos 265 mil m² que serão requeridos para depósitos.
O estudo, que foi realizado entre março e maio deste ano, considerou um universo de 3.810 grandes e médios empresários localizados em Bogotá e indagou sobre as expectativas para os próximos meses em relação à compra e construção de imóveis, o que permitiu determinar as tendências que moverão o mercado em termos de localização, tamanho e preço, entre outros fatores.
Ficou claro que um dos fatores primordiais na hora de eleger o imóvel é a localização, seguido de facilidades de acesso ao transporte e as alternativas adequadas de estacionamento. Ao contrário do que se imaginava, o preço é a variável que menos se leva em consideração. Para as empresas de médio porte esse fator pesa 19% na decisão, enquanto que para as grandes empresas 16%.
Exatamente 54% dos entrevistados disse que estaria disposto a pagar mais de 3.070 dólares por metro quadrado pela compra de escritórios, enquanto que 24% tem um orçamento que oscila entre 2.000 dólares e 3.070 dólares para esta mesma finalidade. Na hora de alugar, 40% dos entrevistados estariam dispostos a pagar entre 20 dólares e 36 dólares por metro quadrado de escritório e apenas 8% pagariam mais.
Com relação à média da área dos projetos de escritórios que as empresas comprariam ou construiriam, é alcanzada uma média de 1.235 m² para as compras e de 1.007 m² no caso das construções.
Depósitos
Com relação à construção de depósitos para armazenagem em Bogotá, o estudo comprovou que atualmente 48% das empresas entrevistadas é dona dos depósitos, enquanto que 35% estão na modalidade aluguel; 3% contam com leasing e 2% fazem sub-locação. Os 12% restantes correspondem a uma tendência combinada.
Na média, o tamanho dos depósitos próprios é de aproximadamente 1.800 m² e no caso dos depósitos de aluguel a área é de 1.550 m².
Um dos pontos imprescindíveis para a escolha dos depósitos são as vias de acesso, os serviços complementários e a minimização do pagamento de pedágios, considerado um fator fundamental por 80% dos entrevistados.
Com relação aos preços, a pesquisa mostrou que 20% dos empresários que têm projetada a compra de depósitos estariam dispostos a pagar entre 730 dólares e 900 dólares por metro quadrado, enquanto que os outros 40% dos entrevistados deseja comprar imóveis cujo preço seja entre 560 dólares e 730 dólares por metro quadrado. É importante destacar que o resto dos entrevistados está disposto a pagar um preço superior aos 900 dólares por metro quadrado.
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