Clareza e flexibilidade

29 March 2016

El nuevo estándar ISO 9001 2015 trae interesantes mejoras en los procesos de gestión de calidad

El nuevo estándar ISO 9001 2015 trae interesantes mejoras en los procesos de gestión de calidad

Poucas companhias da América Latina, somente algumas multinacionais, podem dizer que já tinham um sistema de gestão de qualidade antes da norma ISO 9000, de 1987, que na realidade correspondia a um agrupamento de normas que misturavam certificações 9001, 9002 e 9003. Para nós, os sistemas de qualidade foram criados com a ISO 9000. Desde então, milhares de fabricantes latino-americanos implementaram de maneira exitosa seus sistemas de qualidade seguindo a ISO 9001. Com os anos, vimos como evoluiriam as novas versões de 1994, 2000 e 2008, todas elas incorporando novos aspectos ao modelo padrão.

A nova versão 2015 entrega um nível de clareza e flexibilidade que não se havia visto anteriormente. Para as companhias latino-americanas, esta é uma nova oportunidade de elevar os níveis de seus sistemas de gestão de qualidade para manter o ritmo das demandas da globalização e a necessidade de excelência na operação.

Para as empresas fabricantes e construtoras, a nova norma ISO 9001 significa mais flexibilidade e mais tempo para concentrar-se na melhoria dos processos, em vez de documentar tudo para os auditores. Os velhos “documentos e registros” vêm sendo substituídos por “informação documentada”, já que agora cabe ao fabricante determinar a forma de apresentar a informação. As metodologias Lean e Six Sigma se adaptam facilmente à nova norma, de maneira que já não será uma luta fazer com que os dois mundos dialoguem.

A nova ênfase na gestão de riscos é a novidade mais esperada da norma. É necessário pensar na gestão de risco como uma das novas fronteiras da qualidade. Em vez de colocar a maior parte dos esforços na inspeção, e inclusive na resolução de problemas, o novo método de riscos assegura que os problemas se evitem em lugar de corrigi-los.

A antiga versão 2008 consistia de oito cláusulas principais, enquanto a nova agrega outras duas. Tal como em sua edição anterior, os requisitos específicos estão estabelecidos desde a cláusula 4 em diante. Também é muito relevante o uso formal do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act / planejar, fazer, verificar e agir) como fluxo, para desenvolver e implementar o sistema de gestão de qualidade. Na tabela estão resumidos os novos requisitos no contexto de PDCA.

Para aqueles que já estão familiarizados com a versão 2008, algumas das principais mudanças são: i) a companhia deve determinar o ‘contexto’, o que significa aspectos legais, tecnológicos, sociais, econômicos, etc., tanto internos como externos; ii) deve-se definir a necessidade dos acionistas; iii) não se requer um manual de qualidade nem um representante de gestão; iv) deve-se estabelecer objetivos de qualidade mais amplos; e v) deve-se dar ênfase à prevenção.

Existe um período de transição de três anos para modificar a norma de 2008 para a de 2015.

Para mais informação visite: http://bit.ly/22nlozm

Edwin Garro é diretor geral da PXS, consultoria de melhorias de qualidade na Costa Rica.

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Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
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