Chile pensa em construir túnel subfluvial
31 January 2019
Opção é cogitada porque projeto de ponte poderia interferir com a navegabilidade do rio.
O plano de conectividade de Isla Teja, no Chile, inclui a construção de várias pontes na região de Los Ríos, no sul do país. Entre os projetos, destaca-se a polêmica ponte Cau Cau, que teve um grande erro de projeto, mas também a ponte Cochrane, a ampliação da ponte Pedro de Valdivia e o melhoramento na conexão entre Las Mulatas e Torobayo.
A responsável pela Secretaria Regional Ministerial do Ministério de Obras Públicas, Sandra lli, anunciou que sua pasta está avaliando a possibilidade de construir um túnel subfluvial como alternativa à ponte pensada originalmente. “Esta fórmula está em avaliação sócio-econômica, além de estudos técnicos para garantir sua viabilidade e operação segura”, afirmou.
O ministro de Obras Públicas, Juan Andrés Fontaine, explicou que “é um túnel que vai pelo leito do rio, que é um tubo no fundo, que se deixa cair suavemente. É um tubo de concreto que se arma na ribeira, vai sendo posto em partes, se arma no fundo do rio, previamente se faz uma dragagem para abrir a valeta, sobre essa valeta se deposita este tubo que é o túnel e então com bombas se extrai a água, e assim fica instalado o túnel”.
A alternativa começou a tomar forma quando se conheceu o design da ideia original da ponte, que tinha 18,5 metros de altura, o que dificultava a navegação de embarcações pelo rio, e afetava a produtividade da região. Foi por isso que a Direção de Rodovias do MOP concluiu que para satisfazer a necessidade de conectividade da circunvalação estuda-se seriamente a alternativa do túnel subfluvial.
Diante disso, o secretário de Estado diz que “isto tem muitas vantagens em termos de impacto ambiental e de serviço, já que um túnel tem uma utilização melhor do que uma ponte. É uma solução que nos parece apropriada e estamos em processo de qualificação dos custos para efeitos da avaliação socioeconômica. Também estamos iniciando estudos técnicos com a opinião de especialistas estrangeiros para assegurar a plena segurança desta forma de construir, considerando as condições sísmicas da localidade”.
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