Chile fecha as portas a emblemática hidroelétrica
By Milena Jiménez22 January 2015
O governo do Chile, a través da Direção Geral de Águas (DGA), negou a permissão para a utilização de recursos hídricos solicitados por Hidroaysén para a construção do que seria o maior projeto energético do país, com investimentos de US$10 bilhões.
“A DGA formou-se a convicção de decretar reserva de caudais nesta zona... não só desde a perspectiva da preservação do ecossistema, mas também desde a perspectiva do desenvolvimento produtivo regional”, diz o decreto.
A partir daqui, a possiblidade de que a empresa possa executar o projeto se fecha, ao menos pelos próximos anos. No entanto a decisão pode ser revogada no futuro, se o plano de desenvolvimento energético de outro governo autorizar.
A empresa
Hidroaysén, propriedade das empresas Endesa e Colbún, ainda não foi notificada oficialmente da resolução, e ainda não se pronunciou publicamente ao respeito. Porém, a resolução da DGA não é a única que fechou as portas ao projeto. No ano passado, o Conselho de Ministros também negou a autorização para a construção da usina.
Desde seus inícios a termoelétrica gerou polêmica no país. Grupos ambientalistas e parte da população se manifestaram contra sua construção, enquanto que outro setor da população defende à necessidade de incrementar a matriz energética chilena.
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