Chile apresenta crescimento no volume de investimentos

O Chile, mesmo com a baixa projeção de crescimento, mantém ativa a confiança dos investidores. Segundo a medição do índice Gfk Adimark, algumas das maiores empresas presentes no país, já declararam suas expectativas de investimentos para os próximos dois ou três anos.

De fato, janeiro de 2016 para o Chile, foi mês com o maior volume de investimentos dos últimos seis anos, com uma alça de 20% nos projetos de investimentos na pasta.

Analisando as iniciativas ingressadas no Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental (SEIA), considerando tanto os estudos, quanto as declarações de impacto ambiental, mostram que houveram 78 projetos ingressados entre 1 e 31 de janeiro deste ano (sem considerar as desistências), com um investimento associado de US$6,8 bilhões. A maioria delas ligadas a obras de energias renováveis não convencionais como plantas eólicas ou fotovoltaicas, além de projetos imobiliários.

O aumento é aparente se compararmos os as 66 iniciativas ingressadas no mesmo período de 2015, que somavam US$2,8 bilhões, e as 28 em 2014, por US$784 milhões. O que se deve, entre outros motivos, pelo fator facilitador ao acesso nas licitações de geração de energia que está sendo proposto pelo país andino. De fato, a última licitação ofereceu aos distribuidores três parques solares a preços praticados entre US$65 e US$68 por MWH, enquanto que a energia a carvão oferecia US$85.

Essa abertura de mercado impulsionada pelo governo, leva a crer que esse tipo de iniciativa siga aumentando levando também ao desenvolvimento de uma nova infraestrutura de transmissão de energia. Um sinal muito positivo em um momento em que outros setores econômicos no Chile estão apresentando menor desempenho.