Chile anuncia expansão e modificações no metrô de Santiago

A presidente chilena Michelle Bachelet anunciou em um ato público que vai dar início do projeto de expansão das linhas 2 e 3 do Metrô de Santiago. Ao que tudo indica, as obras deveriam começar no dia 1 de junho.

O projeto, avaliado em US$978 bilhões, contempla a união do metrô com uma linha férrea já existente e deve somar 8,9 quilômetros de trilhos à rede, chegando assim às comunidades de Quilicura, El Bosque e San Bernardo, beneficiando cerca de 600 mil pessoas.

Durante a cerimônia, a presidente afirmou sua consciência ambiental e garantiu aplicá-la no futuro do transporte público. Segundo a mandatária, 60% da energia consumida pelo Metrô de Santiago, a partir de 2018, será de origem solar e eólica, convertendo o sistema no primeiro do mundo a ser movido por energias de fontes renováveis.

Para isso, duas plantas serão construídas no Deserto do Atacama. A fotovoltaica, que estará a cargo da empresa Total Sun Power, produzirá 111 MW de potência, o que representa 42% da energia necessária para movimentar o sistema. Já o parque eólico, batizado de San Juan de Aceituno, produzirá 18% e estará a cargo do consorcio brasileiro Latinamerican Power.

O investimento estimado para a construção das plantas é de US$500 milhões.