Caterpillar nacionaliza carregadeiras L e M

A Caterpillar Brasil divulgou o início da fabricação nacional em Piracicaba das carregadeiras médias 950, 962, 966 y 972, das Séries L e M.

Com a nacionalização, a fabricante passa a oferecer um novo nível de economia de combustível para operações de carregadeiras, enquanto seu desempenho é mais produtivo, segundo a empresa.

As principais diferenças entre as Séries L e M são a presença de mais tecnologias embarcadas na Série M, além do fato de que apenas estas últimas têm comando exclusivamente por joystick.

Mas ambas as séries trazem importantes mudanças no que diz respeito à combinação de potência e economia de combustível. A colocação de um sistema de aproveitamento de potência na transmissão – que se chama “lock-up clutch” – permite que a carregadeira não perca tração enquanto se muda a marcha.

Os motores estão mais potentes. Em ambas as séries, os modelos 950 e 962 estão equipados com motor Cat C7.1 ACERT, enquanto os modelos 966 e 972 têm o Cat C9.3 ACERT. Atualizações nos motores ACERT aumentaram suas potências em Hp: 22% mais na 950, 8% mais na 962, 10% na 966 e 5% mais na 972, na comparação com a série anterior.

Para conseguir gerar economia de combustível e ao mesmo tempo aumentar a potência dos equipamentos, a Caterpillar redesenhou o chassi, agregando 100 milímetros a mais à distância entre os eixos das rodas, o que reduziu o centro de gravidade e por isso permite consumir menor quantidade de diesel ao operar as mesmas cargas nos mesmos ciclos de trabalho.

Soma-se a tudo isso a tecnologia que se conhece como Payload, que trabalha com sensores na pá, a fim de informar ao operador exatamente o peso do material carregado. O interessante nisto é que se faz chegar ao operador quantos ciclos de trabalho serão necessários para carregar um caminhão, evitando assim idas e vindas inúteis do equipamento entre as pilhas de material e os caminhões. Com isso, a Caterpillar promete um custo total de propriedade 20% menor nestes novos modelos de carregadeira.