Canal da Nicarágua adia início das obras
26 September 2016
Nos últimos dias, o principal executivo da HKND Group na Nicarágua, a empresa que é a concessionária por 50 anos do projeto do Grande Canal da Nicarágua, deu declarações sobre o estado do mega-projeto. Segundo Pang Kwok Wai, as obras do novo canal deverão demorar ainda dois anos para começar.
Em novembro de 2015, o mesmo Kwok Wai deu sua primeira grande entrevista a um veículo especializado em construção e infraestrutura na América Latina, ao conversar com a reportagem da Construção Latino-Americana. Naquela mesma ocasião, ele prometeu que as obras começariam até o segundo semestre de 2016.
Agora, anuncia uma mudança nas expectativas. Suas novas previsões foram transmitidas a um importante jornal da Costa Rica.
“Pelo menos dois anos mais”, disse Kwok Wai ao ser perguntado sobre quando se veriam trabalhadores em campo construindo o canal. Não obstante, o executivo resumiu os avanõs e investimentos que foram feitos até agora, o que inclui estudos aéreos, estudos sísmicos, um plano operacional para o canal, um plano operacional para o porto de Brito (lado Pacífico), estudos de pré-construção do porto de Brito, e um plano operacional e de desenho das eclusas (que ainda não está concluído).
Em 2015, o executivo disse à CLA: “A escavação e outros serviços maiores devem começar na segunda metade de 2016. Enquanto isso, a HKND terminará os projetos básicos, resolverá os assentamentos e se preparará para a enorme logística necessária durante a construção”.
Kwok Wai afirma que não são fundamentadas as críticas que acusam a HKND de não ter fontes de financiamento para o projeto, que tem orçamento inicial de US$ 50 bilhões, mas cujo valor definitivo ainda é desconhecido.
Na mesma entrevista, o executivo disse que o projeto não será vendido ao mercado internacional com um pacote isolado, e sim em vários pacotes de investimento separado por segmento. Por exemplo, um para cada um dos dois portos previstos. Kwok Wai disse que ainda não se confirmou nenhum investimento, ainda que existam manifestações de interesse de grupos empresariais da China e de outros países.
Entre os links abaixo, a entrevista de Pang Kwok Wai à CLA em 2015.
Nos últimos dias, o principal executivo da HKND Group na Nicarágua, a empresa que é a concessionária por 50 anos do projeto do Grande Canal da Nicarágua, deu declarações sobre o estado do mega-projeto. Segundo Pang Kwok Wai, as obras do novo canal deverão demorar ainda dois anos para começar.
Em novembro de 2015, o mesmo Kwok Wai deu sua primeira grande entrevista a um veículo especializado em construção e infraestrutura na América Latina, ao conversar com a reportagem da Construção Latino-Americana. Naquela mesma ocasião, ele prometeu que as obras começariam até o segundo semestre de 2016.
Agora, anuncia uma mudança nas expectativas. Suas novas previsões foram transmitidas a um importante jornal da Costa Rica.
“Pelo menos dois anos mais”, disse Kwok Wai ao ser perguntado sobre quando se veriam trabalhadores em campo construindo o canal. Não obstante, o executivo resumiu os avanõs e investimentos que foram feitos até agora, o que inclui estudos aéreos, estudos sísmicos, um plano operacional para o canal, um plano operacional para o porto de Brito (lado Pacífico), estudos de pré-construção do porto de Brito, e um plano operacional e de desenho das eclusas (que ainda não está concluído).
Em 2015, o executivo disse à CLA: “A escavação e outros serviços maiores devem começar na segunda metade de 2016. Enquanto isso, a HKND terminará os projetos básicos, resolverá os assentamentos e se preparará para a enorme logística necessária durante a construção”.
Kwok Wai afirma que não são fundamentadas as críticas que acusam a HKND de não ter fontes de financiamento para o projeto, que tem orçamento inicial de US$ 50 bilhões, mas cujo valor definitivo ainda é desconhecido.
Na mesma entrevista, o executivo disse que o projeto não será vendido ao mercado internacional com um pacote isolado, e sim em vários pacotes de investimento separado por segmento. Por exemplo, um para cada um dos dois portos previstos. Kwok Wai disse que ainda não se confirmou nenhum investimento, ainda que existam manifestações de interesse de grupos empresariais da China e de outros países.