Calcestruzzo

03 August 2018

Esta curiosa palavra significa concreto na Itália, onde um grande evento reunirá a indústria.

GIC preview

Entre os dias 8 e 10 de novembro, a cidade italiana de Piacenza receberá um evento destinado a mostrar ao mundo as capacidades que têm as empresas de seu país no campo do concreto. Serão cerca de 200 empresas italianas expondo na feira Giornate Italiane del Calcestruzzo (Dias Italianos de Concreto).

Esta será a segunda edição do evento, que já se destaca como o principal para o setor de concreto neste país europeu. De acordo com a empresa organizadora da feira italiana, Mediapoint, este ano a superfície ocupada da feira será o dobro do que o que foi alcançado na estreia em 2016, e a expectativa de público para este ano supera os 5 mil profissionais e empresários.

A Concreto Latino-Americano estará em Piacenza para ver de perto e averiguar o interesse das companhias italianas na América Latina. Segundo comenta Roberto Ambra, da empresa organizadora da feira GIC, o interesse dos italianos existe e não é pequeno.

“Há laços comerciais históricos entre a Itália e a América Latina. Mas, nos anos da recente crise econômica, até 90% das empresas italianas só sobreviveram graças a suas exportações. Então sim, existe entre as empresas italianas de concreto um grande interesse pelo mercado latino-americano”, diz Roberto Ambra.

Oferta

O representante da organização do evento afirma que as betoneiras convencionais e auto-carregáveis, centrais dosadoras e misturadoras móveis e fixas, além de máquinas menores como vibradores e alisadoras de concreto estão entre os que a Itália consegue introduzir com mais frequência nos nossos mercados.

Mas os Dias Italianos de Concreto também apresentarão as soluções do país para setores como os pré-fabricados de concerto, setor em que a Itália tem tradicionais fabricantes de maquinário, e o de químicos para concreto, como aditivos de impermeabilizantes. Neste último ponto, o país tem de fato algumas das marcas mais conhecidas e apreciadas em todo o mundo.

Toda esta oferta, de acordo com Roberto Ambra, tem na América Latina alguns de seus destinos preferenciais. Os três principais mercados pelo critério de tamanho – Brasil, Argentina e México – são a aposta que dispensa justificativas. Mas também há um foco na América Central, onde empreiteiras italianas têm uma presença importante e carregam consigo uma variedade de produtos de seu país. Elas realizam, assim, um dos pontos mais interessantes do processo de globalização: a transferência de tecnologias.

E como toda feira de dimensão intercontinental, é uma pista de mão dupla. Não se trata apenas de marcas e tecnologias italianas em busca de mercados fora da Europa. Ao se abrir em seu território, criam oportunidades para que os que trabalham com representação de produtos e serviços.

“Os latino-americanos que vierem a Piacenza encontrarão em um só lugar uma excelente mostra de toda a oferta italiana de equipamentos e materiais para concreto. Será uma boa oportunidade, além disso, para empresários de distribuição latino-americanos que estejam buscando novas marcas para seus mercados. Tudo isso de uma forma relaxada, sem filas e sem estresse. Piacenza é uma cidade muito agradável e com boa infraestrutura. E, claro, fantásticos restaurantes e vinhos”, conclui Roberto Ambra, convidando todos para a GIC.

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