Brasil encabeça crescimento do mercado de aço

Em toda a América Latina, o mercado de aço entre janeiro e abril deste ano apresentou aumento de cerca de 3% em relação a consumo de lâminas do material. A produção de aço cru e laminado cresceu 5% e 7%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com uma queda das importações de 18%, as exportações cresceram 12% sobre o mesmo período do ano passado.

Isto, em parte graças à produção de aço cru que alcançou 22 milhões de toneladas entre janeiro e abril deste ano, superando em 5% a produção de 2017. O Brasil é o maior produtor regional do material, com 52% do total, aumentando 4% sua produção no período em comparação interanual.

A América Latina como um todo produziu 18,5 milhões de toneladas, 7% a mais do que entre janeiro e abril de 2017. Depois do Brasil, o maior produtor é o México, com 36% de participação em 2018.

Nos primeiros quatro meses do ano, o consumo regional de aço laminado cresceu 3%, chegando a 22,4 milhões de toneladas. Brasil, Argentina e Panamá são os que mais demandaram o material para construção, com aumentos respectivos de 13%, 27% e 51%. Não obstante, Uruguai, Peru e Bolívia registaram quedas em seus níveis de consumo em 33%, 21% e 18%, respectivamente. Do total latino-americano, 57% correspondem a produtos planos (12,9 milhões de toneladas), 41% a aços longos (9,3 milhões de toneladas) e 2% a tubos sem costura (315 mil toneladas).

O Brasil é o único país da região que mantém um superávit comercial de aço laminado (1 milhão de toneladas). O maior déficit se registrou no México (- 1,3 milhão de toneladas), seguido por Colômbia (- 719 mil toneladas), Chile (-529 mil toneladas), Peru (-421 mil toneladas) e Equador (-403 mil toneladas).