Brasil e o Chile lideram o Infrascopio 2021/2022
26 July 2022
Os mecanismos de parceria público-privada (PPP) têm aumentado nos últimos anos na América Latina e os governos tiveram que desenvolver ambientes favoráveis para eles. Em geral, as bases regulamentares e institucionais estão agora em vigor em toda a região, e o foco deve agora mudar para melhorar a preparação do projeto, o financiamento e a gestão de risco.
Infrascopio 2021/2022, uma publicação que avalia a capacidade dos países de mobilizar investimentos privados em infra-estrutura através de PPPs e que é desenvolvida a cada dois anos pela Economist Impact, uma unidade de análise do grupo The Economist, e encomendada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destacou dois países da região por sua força em termos de condução de PPPs, a saber, Brasil e Chile. De acordo com o estudo, Uruguai, Colômbia, Peru, Panamá e Costa Rica também mostram um desempenho interessante.
Esta nova edição do Infrascopio foi estendida a todos os 26 países membros mutuários do BID e inclui uma nova estrutura de indicadores para capturar os últimos desenvolvimentos em PPPs de infra-estrutura, incluindo sustentabilidade social e ambiental, controle fiscal e planejamento orçamentário, transparência e responsabilidade, bem como novos instrumentos financeiros.
Durante a apresentação do estudo, o Presidente do BID Mauricio Claver-Carone observou que “as PPPs representam uma grande oportunidade para expandir mercados, gerar empregos, contribuir para a recuperação econômica e o crescimento na região, pois promovem a sustentabilidade, a eficiência e a inovação. É por isso que no BID, através de nosso PPP One-Stop Shop, estamos apoiando a colaboração entre os setores público e privado sob este modelo, e para conseguir isto o primeiro passo é compreender os desafios e oportunidades que cada país tem, daí a importância de ferramentas de análise como o Infrascope.