Barras de aço importadas não cumprem com norma chilena

27 April 2012

Barras de acero

Barras de acero

De acordo com um estudo feito pelo Instituto Chileno do Aço (ICHA), foram analisadas algumas mostras de barras de aço importadas e o resultado foi que mais da metade das barras para construir em concreto armado não cumprem com a norma chilena. Além disso, 13% não alcançam os níveis mínimos de resistência, o que afeta a qualidade das estruturas.

Para o primeiro "Monitoramento à Qualidade de Barras de Aço Importado", foram analisadas em laboratório barras de reforço importadas e chapas à quente para construções em concreto. Foram coletadas 22 mostras em cinco distribuidores da Região Metropolitana.

O resultado foi que apenas 40% das barras importadas analisadas dispõem de certificados que indicam a qualidade do produto. Além disso, 55% não cumpre com alguns dos requisitos exigidos pela norma chilena NCh204of.2006, 13% não cumpre com os níveis mínimos de resistência, 27% não cumpre com a geometria de ressaltes e 18% com a massa linear mínima exigida.

Em 2011, as barras de aço importadas representaram 12% do total das utilizadas nas construções no Chile.

"A diferença das barras de reforço de aço fabricadas no Chile, que são submetidas permanentemente a controles em seu processo de fabricação para certificar que cumpram com as normas de qualidades estabelecidas pelo Ministério da Habitação, as barras importadas não são submetidas às mesmas exigências, o que pode afetar a qualidade das estruturas. Isso é algo bastante sensível para um país sísmico como o nosso", afirmou Jaime Castañeda, Presidente do ICHA.

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