Balanço anual CLA
16 December 2011
Finaliza outro ano e, como outros anteriores, este foi doce e, ao mesmo tempo, ácido para a América Latina e o resto do mundo. No entanto, para nossa revista Construção Latino-Americana (CLA), o balanço do ano foi extraordinariamente positivo. Pode-se dizer que a revista hoje ostenta objetivos alcançados e resultados muito significativos. Neste período de vida já chega a milhares de leitores, obteve uma importante carteira de clientes, tem mantido uma ativa presença na maioria dos eventos especializados da região e tem cultivado e subscrito importantes acordos de colaboração de projeções bastante interessantes.
Com certeza, entre as grandes marcas que 2011 deixará no mundo estão todos os relacionados com o aspecto econômico. A crise financeira internacional que começou em 2008, continuou dando golpes inimagináveis durante o presente ano, deixando algumas nações à beira do colapso.
O setor da construção não está fora desse contexto e, conforme a CLA registrou em cada uma de sua edições, alguns países desenvolvidos registraram índices que poderiam ser considerados catastróficos, tanto no número de obras, como nos montantes de investimentos, no desemprego e na compra e locação de máquinas.
Por sua vez, as bolsas estiveram em baixa a maior parte do tempo, provocando em alguns momentos pânico até nos investidores mais moderados.
No aspecto político também houve grandes eventos que farão de 2011 um ano inesquecível: manifestações de grande convocatória, várias manifestações lideradas por 'indignados', guerras civis e governos derrocados; como também importantes políticas de estímulo fiscal, às vezes sem resultados, para fazer progredir as economias dos países mais afetados.
A América Latina obviamente sentiu os vaivéns do clima mundial. No entanto, e apesar de que as cifras da região ainda não são conhecidas com exatidão, a balança parece estar inclinada para o lado positivo para a maioria dos países da região.
Um país que teve um ano positivo excepcional - principalmente no tema da construção - e que se tornou o motor da economia regional foi o Brasil, país foco desta edição. A nação, segundo o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, um dos entrevistados nesta edição, está vivendo um dos melhores anos da indústria: "os investimentos estão crescendo, os programas e projetos estão em desenvolvimento, o mercado imobiliário está muito ativo e as perspectivas são muito alentadoras para o futuro", garantiu.