Bachelet consolida seu investimento em infraestrutura

03 July 2014

michelle bachelet

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A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou esta semana a consolidação de seus planos de investimento em infraestrutura. De acordo com a mandatária, seu governo comprometerá recursos equivalentes a US$ 18 bilhões em distintas obras públicas até o ano de 2021, e assinará contratos de concessão de outras obras pelo valor potencial de US$ 9,9 bilhões até o ano de 2020, o que segundo a presidente significa aumentar o investimento chileno em infraestrutura dos 2,5% atuais para 3,5% do PIB do país.

Entre as concessões que fazem parte do plano 2014-2020, se incluem a expansão do aeroporto internacional de Santiago, por US$ 655 milhões, cujas obras se encontram em andamento. Além disso, a autopista Costanera Central, que pressupõe investimentos de US$ 1,19 bilhão, e a licitação final do anel viário Américo Vespúcio Oriente, também estão previstas.

O plano de investimentos puramente públicos compreende, de acordo com a presidente chilena, uma carteira de projetos regionais que têm a motivação de aproximar o padrão de infraestrutura das demais regiões do país ao da zona central onde está a capital Santiago.

Nesse sentido, o plano incorpora como objetivos uma iniciativa de Conectividade Austral, com US$ 1,97 bilhão previsto, e o Plano Arica Parinacota, região ao norte do país, que terá um investimento de US$ 732 milhões. Dois planos de construção de reservatórios de água foram anunciados: um deles prevê a construção de sete grandes reservatórios e receberá US$ 2,37 bilhões, enquanto o outro prevê a construção de 15 pequenos reservatórios e terá verba de US$ 515 milhões.

Energia e saúde

Nas fontes oficiais de informação do governo do Chile, o plano se decompõe sem menções a projetos de geração de energia ou de infraestrutura hospitalar, dois pontos em que houve polêmica desde que Michelle Bachelet tomou posse para um segundo mandato em março.

Apesar da dramática necessidade de mais energia no Chile, o megaprojeto de geração de hidroeletricidade Hidroaysén, que se localizaria na região da Patagônia, foi cancelado pelo governo.

Por sua vez, o programa de concessões de hospitais lançado pelo governo anterior antes do término de seu mandato está sob forte questionamento, uma vez que pesquisas feitas pela equipe de Bachelet chegaram à conclusão de que o modelo de concessões não seria o mais adequado para realizar tais investimentos.

O plano foi trocado por outro que se anunciou recentemente, que prevê a construção de hospitais públicos no Chile sem intervenção operacional privada, ou seja, por obra puramente pública.

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