Atlas Copco: demolição sustentável é responsável para os estádios do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil

14 January 2011

Stadium demolition

Stadium demolition

A remodelação e renovação dos estádios para o Mundial de Futebol de 2014 no Brasil estão a decorrer à máxima velocidade. A LCA Consultancy estima o investimento em construção civil em cerca de 5,6 biliões de reais (2,6 biliões de euros). Este valor inclui todos os trabalhos de remodelação e a construção de um conjunto de 12 estádios novos. Esta infra-estrutura irá disponibilizar complexos desportivos que estarão ao serviço de muitas gerações de brasileiros.

Desde Agosto de 2010, a demolição do antigo Estádio Fonte Nova, em Salvador (estado da Bahia), uma das cidades anfitriãs do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil, está confiada à tecnologia de demolição e aos pulverizadores para materiais diversos da Altas Copco, designadamente aos modelos BP 2900, DP 2800 e DP 2000. Estes equipamentos incluem capacidades multifuncionais, a potência de motores hidráulicos rotativos, mandíbulas rectas e lâminas de corte similares aos grampos de demolição. Estas características, combinadas com uma rotação de 360º, tornam o equipamento a escolha ideal para operações de demolição sustentável.

Isto é evidenciado pelo facto dos pulverizadores utilizados no Estádio Fonte Nova, além de tratarem das tarefas de demolição principais e secundárias, também separarem na totalidade os ferros fixos à estrutura original do estádio. “O betão é então separado para ser esmagado e os ferros são enviados directamente para a reciclagem”, explica José Virgilio Mazza Batista, engenheiro de produção da Arcoenge, a empresa a cargo da demolição do estádio na Bahia.

De acordo com o perito, a utilização deste tipo de equipamento assumiu uma relevância essencial para o planeamento sustentável dos trabalhos de construção civil, uma vez que tem a capacidade de empilhar o betão e o ferro em separado, melhorando os procedimentos de reciclagem. “O betão demolido, esmagado e empilhado pelos pulverizadores, é enviado para esmagadores móveis no local de construção, nos quais é esmagado até atingir a granularidade correcta e cortado em cubos para ser utilizado nas fundações de aterros e estradas,” explica Batista.

No caso do ferro empilhado, o ferro é recolhido por uma organização local e enviado para empresas multinacionais da indústria do ferro e do aço. "As empresas deste sector consideraram a possibilidade de levarem a cabo apenas a tarefa de demolição em vez de reutilizarem o ferro, o que não foi possível porque ignoraram as competências certas e a experiência tecnológica em demolição," afirmou Marcelo Camargo, director comercial da divisão de ferramentas de demolição da Atlas Copco. Indicou que a experiência em construção do empreiteiro é um elemento chave para garantir o bom desempenho do equipamento de demolição.

Em conjunto, os três pulverizadores utilizados pela Arcoenge na demolição do Estádio Fonte Nova podem remover diariamente, de forma silenciosa, cerca de 150 m³ de betão, conforme observado por Batista da Arcoenge. “O ruído do esmagamento do material é imperceptível quando comparado com o ruído da escavadora de 38 toneladas, na qual o pulverizador está montado," acrescenta.

Os pulverizadores foram utilizados até aos últimos dias da demolição do estádio, que ficou concluída no final de dezembro. Após a demolição foram enviados para outros locais de construção da Arcoenge, para mostrarem, mais uma vez, que é possível efectuar demolições de forma sustentável e responsável.

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