Associação comercial de construção cria guia de IA para empreiteiros

(Image: Adobe Stock)

O guia, que inclui links para recursos e explicações sobre IA, detalha como os profissionais do setor podem usar a inteligência artificial em todo o ciclo de vida de um projeto de construção. As dicas, notas e ideias são divididas em pré-construção, construção e manutenção.

Matt Abeles, vice-presidente de tecnologia de construção e inovação da ABC, disse: “O setor de construção enfrenta uma grave escassez de trabalhadores de mais de meio milhão até 2024, e tecnologias promissoras como a IA podem ajudar a enfrentar esse desafio”.

No guia ABC AI, o grupo afirma que a tecnologia de IA “não deve ser subestimada”. O grupo destaca as economias, não apenas em mão de obra, mas também em maior eficiência no planejamento, gerenciamento de dados e controle de qualidade.

O guia tem como objetivo simplificar e dar sentido ao que pode ser, para muitas empreiteiras, um ambiente novo e intimidador.

“As possibilidades da tecnologia de IA podem parecer infinitas, mas primeiro precisamos nos educar sobre os conceitos básicos, e esse recurso é um ponto de partida para entender a IA e seu possível impacto no setor de construção”, diz o autor do guia e diretor de tecnologia de construção e inovação da ABC, Patrick Scarpati.

“O setor tem imensas oportunidades de avaliar como podemos executar melhor os projetos, e podemos nos apoiar na IA para atingir objetivos essenciais, como aprimoramento de habilidades, desenvolvimento da força de trabalho, transferência de conhecimento, otimização da cadeia de suprimentos, melhor design e planejamento de segurança e muito mais.”

Abeles observou que, especialmente agora que o setor procura envolver mais trabalhadores mais jovens, é vital que as ferramentas que eles inevitavelmente usarão (como a IA) sejam adotadas de forma deliberada e proposital.

“À medida que os trabalhadores mais jovens se tornam líderes do setor, devemos abordar a IA na construção como benéfica com uma visão equilibrada que inclua avaliação contínua, desenvolvimento de diretrizes éticas e maior conscientização sobre o que a IA pode e não pode fazer”, disse ele.

O guia sugere que qualquer empresa que esteja buscando implementar estratégias de IA pela primeira vez faça perguntas importantes sobre sua finalidade e longevidade.

“A inteligência artificial e as muitas camadas envolvidas em suas funções dependem muito de dados limpos e consistentes”, afirma o guia. “Isso é sustentado pela transformação de nossa força de trabalho: quem está gerenciando esses dados? Como estamos gerenciando os dados? Como estamos usando os dados de forma eficaz?”