Fernando Bravo, presidente de Agedi, abrió el encuentro refiriéndose a los logros de la asociación. Fernando Bravo, presidente da Agedi, abriu a reunião referindo-se às realizações da associação.

O sétimo congresso internacional e encontro de negócios organizado pela Associação Mexicana de Guindastes, Equipamentos e Dispositivos Industriais (Agedi) foi um sucesso. O evento, que ocorreu de 14 a 16 de novembro em Puerto Morelos, México, reuniu mais de uma centena de executivos do setor, tanto do México como dos Estados Unidos.

Fernando Bravo, presidente da Agedi, abriu a reunião referindo-se às realizações da associação, que começou com apenas 12 membros e hoje conta com mais de uma centena de associados que, juntos, possuem mais de 2.500 equipamentos de elevação. “Trabalhando juntos, içamos mais forte” é o lema da associação e neste sentido se destaca a nova plataforma www.reddegruas.com anunciada pela Bravo, que é um diretório web para encontrar um fornecedor de guindastes industriais em apenas dois cliques. “É um importante ponto de encontro e de trabalho em rede para nosso setor”, disse ele.

“Começamos como um sonho e, com muito trabalho duro, conseguimos. Só na minha administração (que começou em outubro de 2021 por um período de dois anos) atraímos 18 novos membros e já somos mais de 130”, disse ele à Construcción Latinoamericana.

A indústria de guindastes e transportes teve um bom ano, segundo o executivo, “e esperamos que 2023 seja muito interessante graças a projetos governamentais e privados”, disse ele.

O líder também destacou as relações internacionais empreendidas pela Agedi, especialmente com a SC&RA norte-americana, a indiscutível referência mundial na indústria de elevação e transporte pesado, que foi representada na reunião por Jason Bell, diretor de filiação da associação comercial. “Nossas alianças e acordos estão cruzando fronteiras, do que me orgulho muito”, disse o chefe do Grúas Bravo.

El equipo de la Agedi dando inicio al primer día del congreso. A equipe Agedi dá o pontapé inicial no primeiro dia do congresso.

Uma parte importante deste processo de internacionalização foi impulsionada por Álvaro Rodríguez, membro da diretoria e CEO do MPE Group, que também destacou a presença e apresentação de Bell na reunião e que fez um convite aberto a mais empresas do setor na América Latina para se juntarem ao grupo.

Profissionalização do setor

Uma das apresentações na reunião foi feita por Gabriel Morales, gerente de projetos da All in Services, uma empresa mexicana que se destacou por seu grande crescimento nos últimos anos, que foi acompanhada de certificações e prêmios importantes. O executivo se referiu às mudanças regulamentares que o setor energético do país sofreu e como a empresa superou os novos desafios para estar sempre na vanguarda do processo, obtendo certificados nacionais e internacionais para enfrentar o novo cenário.

“Estes certificados nos permitiram realizar inúmeras manobras em todo o país; manobras que executamos com zero acidentes”, disse Morales. Ao mesmo tempo, o processo de gestão bem estruturado obtido graças às certificações permitiu a All in Services melhorar a eficiência da organização (em todos os níveis) e aumentar a motivação dos trabalhadores. “Tudo isso ajudou a melhorar a produtividade e a eficácia da empresa. Não tem sido fácil, mas contribuiu para o sucesso da empresa hoje”, disse ele.

Grandes oportunidades

O México é um mercado de grandes oportunidades, especialmente para a indústria de elevação e manuseio. Isto teria ficado claro após a apresentação por Miguel Pérez, co-fundador e CEO da Sapco Energías, uma empresa especializada na aquisição e implementação de usinas de geração de energia.

O executivo advertiu que o México precisa urgentemente renovar e melhorar suas plantas de geração. “O país tem muitas plantas com eficiências abaixo de 30% e hoje estamos procurando plantas com eficiências acima de 60%”, disse ele. Neste sentido, ele destacou o plano do governo para a construção e adaptação de onze usinas no território nacional, que serão baseadas no gás natural e parcialmente apoiadas por diesel. Segundo Perez, essas iniciativas exigirão centenas de milhares de horas de guindastes, o que é uma tremenda oportunidade para os membros da Agedi.

Las mujeres de Agedi han creado Fuerza Femenina, agrupación que busca hacer aportes sociales como parte de la organización. As mulheres de Agedi criaram Fuerza Femenina, um grupo que procura fazer contribuições sociais como parte da organização.

Uma planta de ciclo combinado pode ser de ciclo intensivo com guindastes. Perez disse que, por exemplo, a fábrica de Salamanca exigiria mais de 60.000 horas de guindastes com capacidade entre 25 toneladas e 800 toneladas. “A preços de aluguel, nestes onze projetos estamos falando de $760 milhões de pesos mexicanos (mais de US$39 milhões), um pacote muito grande e que dá espaço para muitas empresas. Há muito espaço para atender o mercado”, previu ele.

Mas Perez advertiu que as empresas especializadas em serviços não estão apenas procurando fornecedores, mas parceiros comerciais para resolver necessidades, por isso é essencial ser profissionalizado e fornecer não apenas equipamentos, mas toda uma estrutura de apoio, tanto técnica quanto comercial.

Pegada de CO2

A questão ambiental não poderia ser deixada de fora da reunião e por isso Stephen Spolarjic, gerente de logística corporativa da Bechtel, e Rolando Ramos, gerente de operações regionais da empresa para a América Latina, mencionaram a importância de calcular as emissões de CO2 no setor, algo especialmente relevante se considerarmos que 14% das emissões mundiais de gases de efeito estufa são causadas pelo transporte.

Jason Bell (izquierda), director de membresías de la SC&RA junto a Álvaro Rodríguez, consejero de la Agedi. Jason Bell (esquerda), diretor de filiação da SC&RA, com Álvaro Rodríguez, conselheiro Agedi.

Ramos mencionou que um navio Panamax queima cerca de 238.000 litros de combustível diariamente; o trânsito entre Xangai (China) e Houston (Estados Unidos) leva 35 dias; e há mais de 1.000 Panamaxes operando globalmente. “Levando estes números em consideração, é fácil ver a magnitude do problema”, disse ele.

“É importante conhecer nossos números, conhecer exatamente nossa frota, porque o registro da pegada de carbono será obrigatório no futuro”, disse Ramos. Mas a Spolarjic reconheceu que o desafio é imenso. “A medição da pegada de carbono é especialmente complexa no transporte de carga: são levadas em conta as escoltas, os dias de carga retida? Hoje não há índice ou padrão publicado, mas como Bechtel estamos trabalhando nisto”, advertiu ele.

Indústria 4.0

A indústria atual deve incorporar todos os níveis de tecnologia. Algo que pode soar como um truísmo não é assim em uma indústria que se caracteriza por estruturas bastante tradicionais. Rubí Flores, da Grow, incubadora de mentes criativas, foi responsável por uma oficina que transmitiu a necessidade de as empresas aderirem à Indústria 4.0 sob uma questão essencial: como tornar nossas empresas transcendentais? “Se eles não aderirem a esta nova forma de fazer negócios, é a crônica de uma morte anunciada”, disse o executivo, aludindo ao livro de Gabriel García Márquez. “A educação e uma mudança de mentalidade são fundamentais para se adaptar às mudanças”, disse ela.

CONECTAR-SE COM A EQUIPE
Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
CONECTAR-SE COM A MÍDIA SOCIAL