Acesso: segurança e tecnologia
22 April 2020
A JLG teve na Conexpo 2020 uma importante exibição, e apesar de ter sido uma semana estranha devido às vicissitudes provocadas pelo Coronavírus, o estande da empresa esteve sempre cheio e com variedade de clientes, muitos dos quais latino-americanos, todos interessados nas novas tecnologias apresentadas pela marca.
A CLA conversou com Mike Brown, vice-presidente de vendas e desenvolvimento de mercados para a América Latina, a fim de conhecer mais sobre as novidades da JLG na feira e sobre como a América Latina pode adotar as novidades ali apresentadas.
Padrões
Um tema inevitável no mundo dos equipamentos de acesso é o dos padrões de segurança, cada dia mais exigentes e com mais requisitos a cumprir. Todos os equipamentos novos da JLG já cumprem com as normas ANSI 92.20, que ainda vão entrar em vigor a partir de junho deste ano.
Embora em termos gerais a América Latina não conte com regulações estritas para o uso de plataformas de acesso, os padrões ANSI estão sendo promovidos em todos os mercados pela JLG, ainda que Brown comente que “na América Latina com mais lentidão. Mas com o tempo, todos os países uns mais rápidos que outros, aplicarão padrões normativos como a ANSI ou similares”.
Segundo explica o executivo, as maiores diferenças estão dadas nos elementos tecnológicos e de segurança que são incorporados nos equipamentos para dar conta das novas normas.
Outra tendência importante, além da segurança, é o uso de equipamentos elétricos. Tal como os padrões de segurança, a adoção destes na América Latina é mais lenta, mas “é uma tendência mundial e nossa região não será uma exceção”, afirma Brown.
Trabalho limpo
Uma das novidades da JLG foi sua nova plataforma tesoura ES1932, equipamento que vem a complementar o espectro compacto da empresa, setor em que se está observando uma crescente demanda de modelos menores e mais leves.
Embora não estivesse em exposição, na entrevista coletiva da JLG se destacou o ES1932i, “classificado somente para trabalhos internos, o mais adequado para locais de trabalho com requisitos de carga para pisos sensíveis”.
Segundo Brown, o modelo “definitivamente vai ter um nicho de mercado na América Latina”, embora advirta que “é uma tecnologia muito avançada, e por isso talvez não seja muito atrativa ainda para a região. Seus nichos serão aquelas indústrias em que a limpeza é um fator fundamental, como por exemplo o setor farmacêutico”, afirma.
O equipamento tem uma capacidade de elevação de 5,79 metros, pesa 1.156 kg e oferece uma capacidade máxima de carga de 227kg.
Baixa altura
Um dos equipamentos destacados por Mike Brown foi a nova 1030P, que vem ampliar a linha de acesso a baixa altura da empresa. O novo modelo é movido à mão, e tem uma plataforma de 3,1 metros de altura, com 76 centímetros de largura e pesa só 342 quilos. Esta máquina leve está desenhada em tamanho compacto, o que a torna fácil para empurrar até o local adequado. “Uma opção mais produtiva e segura do que a escada tradicional, ao proporcionar acesso a uma área de trabalho maior sem necessidade de mudar a posição”, diz o executivo.
Mais capacidade
Assim como há novidades no acesso a baixa altura, também há no campo das grandes alturas, que, segundo Mike Brown, são acompanhadas de maior capacidade.
“A nova RT4769 é a tesoura mais alta na sua classe”, comenta o executivo. A altura da plataforma de 14,32 metros proporciona altura de trabalho equivalente a cinco andares.
Além disso, destaca-se o protótipo da lança autonivelante 670SJ, que oferece uma altura de plataforma de 20,4 metros com capacidade sem limitações de 249 kg, e uma capacidade com limitações de 340 kg. O equipamento pode operar em inclinações de 45% com um alcance horizontal de 17,4 metros, e elevar-se até a altura máxima da qual pode baixar ao nível do chão em só 101 segundos. Nivela-se automaticamente em inclinações de até 10 graus, quando está no modo autonivelante. “Acreditamos que a lança autonivelante 670SJ é uma mudança radical para a indústria”, diz Brown.
Soluções digitais
A JLG também está impulsionando importantes ferramentas digitais em termos de capacitação e realidade aumentada. Apresentado na Conexpo, seu novo leitor analisador remoto (RAR, na sigla em inglês) permite que os departamentos de serviço avaliem remotamente a configuração e personalizações de uma máquina para diagnosticar assuntos operacionais qualitativos, comprovar o estado de ligado/desligado de suas tecnologias conectadas ou revisar seus últimos 25 códigos de falha.
Em relação ao sistema telemático da JLG, o ClearSky, Brown comenta que já estão realizando projetos piloto na região, embora afirme que “estamos limitados pelos provedores de comunicação digital que dão cobertura e sinal para aplicar esta tecnologia. Na Argentina e no México, tivemos resultados muito positivos, e estou certo de que nos próximos anos termos mais clientes adquirindo estas soluções”.
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