Indústria de construção crescerá 5,2% em 2021

Após o colapso histórico da atividade de construção em 2020 em meio a graves interrupções causadas por restrições impostas para conter a propagação do COVID-19, indústria da construção deve crescer 5,2% em 2021, de acordo com a GlobalData. A produção em 2021 será 2,5% maior do que em 2019.

Embora esteja se recuperando da crise, a indústria global suportou um custo enorme em termos de receita perdida; em comparação com as previsões pré-covid-19 da GlobalData para o valor da produção de construção, a produção total em 2020-2021 é cerca de US $ 1,1 bilhão menor do que seria de outra forma.

De acordo com o relatório da GlobalData, “Global Construction Outlook to 2025, Q1 2021 Update”, ainda há grande incerteza sobre como a crise do covid-19 se desenvolverá. Por um lado, as notícias positivas vêm do lançamento bem-sucedido de vacinas em muitos mercados. Por outro lado, existem preocupações com relatos de novas variantes e desafios em trazer o fornecimento de vacinas para os mercados em desenvolvimento. No entanto, a previsão para a produção global de construção é baseada no pressuposto de que governos e autoridades de saúde pública não reintroduzirão políticas rígidas de fechamento e que os canteiros de obras poderão continuar operando com o mínimo de interrupções.

Danny Richards, economista principal da GlobalData, observa que “em mercados onde a indústria da construção conseguiu retornar a um nível relativamente normal de operações desde que a crise envolveu o mundo no segundo trimestre de 2020, a atividade se recuperou positivamente, com sinais de que em alguns mercados houve um notável esforço para colocar os projetos de volta no caminho certo rapidamente. “

A recuperação em muitos mercados no final de 2020 surpreendeu positivamente. Isso significa que o resultado de todo o ano passado não foi tão ruim quanto o esperado: a GlobalData estima que a produção mundial contraiu 2,5% no ano passado (ante estimativa anterior de 2,9%), e excluindo a China, a contração foi de 5,1 %.