Confiança da Construção acelera em agosto

29 August 2016

crecimiento genérica

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O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) divulgou recentemente o Índice de Confiança da Construção (ICI) e o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M).

Segundo o relatório, a confiança no setor brasileiro de construção subiu 1,8 ponto em agosto, alcançando 72,5 pontos – o maior nível desde julho de 2015. Após a segunda alta consecutiva, o índice acumula ganho de 5,9 pontos desde o mínimo histórico de fevereiro. Embora o índice continue muito mais próximo do registro mínimo que da média histórica e mostre uma evolução em 2016 menos favorável que a de outros segmentos produtivos acompanhados pelo FGV/IBRE, a tendência de redução do pessimismo já parece evidente.

“O empresário da construção começou a sinalizar que não está apenas com expectativas menos negativas. A percepção dominante é de que a atividade lentamente começa uma retomada, o que já está se refletindo no indicador de mão de obra prevista. Nos últimos três meses, os empresários passaram a apontar maior intenção de contratar”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

Além disso, a taxa de variação registrada em agosto, segundo o estudo é de 0,26%, Abaixo do resultado do mês anterior, de 1,09%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,12%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,93%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de -0,36% para 1,19%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de -0,01%, em julho, para 0,28%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a aceleração da taxa do subgrupo projetos, cuja variação passou de 0,44% para 0,84%.

No que se refere à mão de obra, o índice referente registrou variação de 0,26% em agosto, ante 1,93% no mês anterior. Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais registrados em Porto Alegre e Salvador. Esta última cidade captou a segunda parte do reajuste salarial praticado em janeiro de 2016.

A boa notícia é que cinco capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Em contrapartida, Rio de Janeiro e São Paulo registraram desaceleração.

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