4G abre opções e atrai mais bancos privados

O programa de concessões rodoviárias de quarta geração da Colômbia, conhecido pelo apelido de 4G, já não enfrenta as limitações financeiras que despertaram críticas de alguns setores há um ano. É o que garante a Financiera de Desarrollo Nacional (FDN), entidade pública de fomento e financiamento responsável pela modelação do programa.

Segundo Clemente del Valle (foto), presidente da FDN, à imprensa do país, antes das primeiras licitações apenas dois bancos nacionais haviam aceitado empresar recursos às empreiteiras dos projetos 4G. Com mudanças e ajustes de modelação feitos ao longo de 2014, a segunda onda de licitações começará este mês com seis bancos nacionais e um número não divulgado de bancos estrangeiros dispostos a financiar as construções de rodovias.

De acordo com o presidente da FDN, o fator mais determinante foi um conjunto de estudos de risco financeiro conduzidos pela entidade e validados por agências qualificadoras. Além disso, a FDN criou um fundo de dívida específico para infraestrutura, que permitirá às empreiteiras refinanciar suas dívidas de menor prazo tomadas com a banca comercial, a taxas mais baixas.

A abertura de opções de financiamento e os estudos de risco contribuíram para que hoje o ambiente financeiro do programa seja mais realista e promissor. Mas a FDN cogita criar outras opções, tais coo a emissão de títulos em pesos colombianos, o que seria dedicado a atrair a banca multilateral.

Desta forma, a FDN considera que as obras da primeira onda de licitações, que já foi concluída, devem começar no segundo semestre de 2015. As licitações da segunda e terceira etapas devem entrar em fase de obras a partir de 2016.