1,2,3 vendido

Com duas décadas de presença na América Latina, a Ritchie Bros. se tornou um ator fundamental no cenário de leilões públicos sem reserva, e hoje tem mais de 8,8 mil clientes na região.

Com suas operações concentradas em Polotitilán, no México, e com pregões na também mexicana Monterrey e no Panamá, a companhia está aproveitando o potencial existente na América Latina, e segundo afirma a Construção Latino-Americana (CLA) o vice-presidente de vendas para o sudoeste dos Estados Unidos e América Latina, Richard Aldersley, “vamos continuar concentrados num crescimento orgânico”. Leia a entrevista.

Como tem se comportado o mercado?

Nosso primeiro leilão no México foi em 1995, e hoje já temos mais de 8,8 mil clientes na América Latina.

Organizamos seminários, comparecemos a feiras e reuniões periódicas com os clientes de toda a América Central e do Sul. A consciência da marca está forte na região, mas ainda há um grande espaço a ocupar.

O cadastro de participantes de leilões em Polotitilán quase triplicou nos últimos cinco anos. O número de participantes online no mesmo período quadruplicou.

De forma geral, percebemos que os cadastros do Chile, Colômbia, Costa Rica e Equador crescem mais para os leilões no Panamá que no México.

Alguns dos nossos clientes da América Latina também participam dos leilões fora da região, estendendo nosso alcance a compradores de todo o continente americano. Em particular, se observa uma forte representação latino-americana no nosso mega leilão anual em Orlando, Flórida, realizado em fevereiro.

Além disso, contratamos um novo gerente de território no Panamá, Alberto Martín. Já está na Ritchie Bros. há sete anos, trabalhando com nossa equipe na Espanha. Viajou intensamente pela América Central e do Sul. Acreditamos que sua experiência com a Ritchie Bros., aliada a seu conhecimento da América Latina, permitirá oferecer um melhor serviço aos clientes da região.

Qual a importância dos leilões online?

Os lances pela internet são extremamente importantes para os nossos leilões. E isso vale especialmente para o mercado latino-americano. Infelizmente, não somos capazes de ter leilões em todos os países das Américas Central e do Sul, mas com os leilões online, os compradores destes lugares são capazes de participar das vendas no México, no Panamá ou outros países na comodidade de suas casas ou escritórios.

Como foi o último leilão?

Nosso último leilão foi o de 18 e 19 de junho em Polotitilán, que veio a ser o momento em que mais vendemos equipamentos no México. Foram vendidos mais de 1.6 mil equipamentos e artigos em dois dias, incluindo mais de 170 compactadores, mais de 90 escavadeiras, mais de 30 tratores sobre esteiras, mais de 100 caminhões, assim como guindastes, equipamentos de asfalto e agregados e outros. Cada artigo se vende sem lance mínimo ou preço de reserva.

O leilão no México atraiu mais de 960 participantes, um novo recorde para os leilões daquele país. Vimos um número maior de usuários finais (empreiteiras) no leilão, abastecendo-se para futuros projetos. O público já estava muito comprometido. Foi um grande evento.