Manitou regional

21 March 2018

A marca está crescendo na América Latina e os próximos passos são o México e a América Central. 

O diretor de operações da marca francesa de máquinas de acesso Manitou para a América Latina, Marcelo Bracco, deu entrevista exclusiva à Construção Latino-Americana, comentando os primeiros anos de fabricação no Brasil.

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Marcelo Bracco, diretor operacional para a América Latina da Manitou.

Como avalia os primeiros anos da Manitou no Brasil?

A Manitou iniciou a produção de máquinas no Brasil em 2016, no meio da crise do segmento de construção. Como todos os fabricantes, tivemos muitas dificuldades no mercado brasileiro. Porém, como a Manitou tem uma grande participação de mercado nos outros países da América Latina, decidimos iniciar a exportação de nossa máquina. Com isso pudemos sustentar nossa unidade no Brasil, e ainda crescer muito nosso faturamento e produção local.

Então a América do Sul está melhor?

Especialmente o Uruguai e a Argentina tiveram uma ótima recepção de nosso produto, fazendo com que nossos volumes pudessem crescer. A Grúas San Blas, da Argentina, foi nosso primeiro cliente, e fizemos uma grande celebração na entrega da primeira máquina a eles. Também fomos prestigiados pelos distribuidores Manitou no Uruguai, Sisler, e no Paraguay, Proyec.

Toda a America Latina valorizou muito a decisão da matriz da Manitou em estabelecer uma unidade operativa no Brasil.

Nomeou novos dealers?

e ainda por um novo Distribuidor na Bolívia, que esta iniciando as operações com a Manitou, chamado Vezla, sem contar propostas diversas para México, Costa Rica e Panamá, que acreditamos em 2018 irá comprar maquinas do Brasil.

Quais os próximos passos?

No Brasil, nosso projeto é consolidar a marca no país, destacando nossa alta qualidade, robustez e performance de nossos produtos, através da nomeação de distribuidores em todo o país. A Manitou tem como princípio trabalhar com parceiros de longo prazo, como nossos distribuidores na América Latina, que representam nossa marca há mais de 20 anos. No Brasil, os empresários devem ter uma visão de longo prazo e entender que a Manitou é uma empresa que estabelece parcerias longas e duradouras em todo o mundo.

Na América Latina, nosso projeto é consolidar a marca em poucos países onde ainda não temos forte presença, como o México, e aumentar o market share em países onde já temos fortes parceiros comerciais, a exemplo do Chile e da Argentina.

Quais seus planos para a M&T Expo?

A Manitou vai estar presente na feira. Nossos produtos ainda são novidade no Brasil. Nossa ideia é apresentar os Manipuladores de Alta Capacidade (MHTs), que podem ser utilizados em portos, indústrias, mineração, os Manipuladores Agrícolas (MLTs) e os Rotativos (MRTs). Também vamos apresentar nossa linha completa de empilhadeiras industriais e todo terreno, e nossa linha de miniescavadeira Mustang.

Recentemente, a Manitou Group adquiriu uma fábrica na Índia para produção de retroescavadeira, a qual em breve estaremos também lançando no Brasil.

O mercado de manipuladores deixa de ser só construção?

Esse é uma verdade. A linha de produtos da Manitou está pronta para desenvolver novas aplicações, e mostrar aos clientes o ganho de produtividade, segurança e custo de operação. O Brasil ainda tem dificuldade de aceitar inovação tecnológica, mas acreditamos que com o desenvolvimento essa tecnologia vai ser bem aceita e incorporada. A Argentina tem um mercado de manipuladores quase três vezes maior que o total do mercado brasileiro, e no Chile a utilização desse produto é muito grande.

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