Keestrack: Vem para mudar

27 September 2017

A marca belga de britadores Keestrack propõe um modo de produzir agregados mais econômico e produtivo. 

A Keestrack, fabricante belga de equipamentos de britagem e peneiramento, promote se tornar um nome comum nas pedreiras e empresas produtoras de agregados da América Latina, e com sua chegada, traz para o Mercado interessantes novidades tecnológicas.

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A fins de julho, a empresa reuniu seus distribuidores da região em Minas Gerais, para uma ampla e profunda apresentação de seus equipamentos. A CLA foi convidada a participar.

Estavam presentes distribuidores de maquinário de diferentes países da região, a maioria assinando contratos de representação com a Keestrack, apostando em seus produtos nos mercados onde atuam. Por exemplo: assinaram com a belga a Austral, do Equador; Maqam, da Colômbia; Marci, da Bolívia; e Proyec, do Paraguai. Além disso, avançaram as conversações para uma representação da empresa no Brasil.

Comercialmente, a Keestrack é um ator novo no mercado latino-americano. É natural que sua participação cresça pouco a pouco, enquanto recuperam-se a construção e a mineração nos vários países. Mas se algo ficou estabelecido e claro neste encontro, é que a companhia veio para ficar e introduzir uma mudança tecnológica importante no negócio de britagem e peneiramento.

Fundada em 1997 pelo engenheiro e inventor holandês Cornelius Hoogendoorn (cujo apelido Kees inspirou o nome da marca), a Keestrack é hoje uma empresa com os dois pés fincados na inovação. Por exemplo, o próprio dono foi quem inventou o conceito de peneira Scalper, que nos dias de hoje é comum e todos os provedores a têm em seu portfólio.

Agora, enquanto a marca quer ganhar terreno na América Latina, aposta fortemente numa novidade promissora: a motorização híbrida diesel elétrica, em lugar da diesel hidráulica.

Economia e ganhos

Nas palabras de Paul Fox, gerente da Keestrack para América do Sul: “temos um motor diesel operando um gerador elétrico incorporado à máquina. Assim superamos a impossibilidade de utilizar um britador híbrido conectado à rede elétrica, por ter um motor elétrico com bombas hidráulicas para o sistema de esteiras. Os equipamentos do mercado que são diesel elétricos continuam tendo muita hidráulica. Seus britadores se movem com o motor diesel. Não podem ser conectados diretamente, só se consegue isso através de um equipamento auxiliar. Se você quer mover a máquina, tem que tirar da tomada e movê-la com motor diesel. Já a nossa máquina, por ter um circuito elétrico hidráulico separado, pode se deslocar sem problemas. A vantagem é também econômica: se você está usando um motor diesel e consome 20, 30, 40 litros por hora pagando 1 dólar por litro, ao mudar para o elétrico pagando 16 centavos por quilowatt, reduz o custo em até 70%”.

O modelo de britador promovido pela Keestrack com esta tecnologia é o H4. Este britador de cone é capaz de produzir até 250 toneladas de material por hora de trabalho. A tonelagem potencial, como sabem os que trabalham com estes equipamentos, nunca se alcança devido às paradas técnicas, das quais grande parte se deve a problemas no motor. Segundo a Keestrack, um cone a diesel pode funcionar em geral por cerca de 75% do tempo, enquanto o mesmo cone com motor elétrico funcionaria por cerca de 95% do tempo. Assim, com uma maior produção e uma importante economia de combustível, a marca belga quer ganhar as pedreiras da América Latina.

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